EXAMES LABORATORIAIS

O que são exames laboratoriais?

Também chamados de exames de análises clínicas, são feitos através da coleta de sangue, secreções, tecidos e outros materiais do organismo para investigação realizada em laboratórios A partir dessa investigação, são emitidos laudos ou resultados que servem como apoio para o raciocínio e a decisão do médico, em casos de diagnósticos de doenças (algumas ainda sem sintomas), tratamentos medicamentosos e acompanhamento de rotina.
De acordo com a orientação médica para cada paciente, alguns exames precisam ser feitos em jejum, para resultados mais precisos.

Os tipos mais comuns de análises clínicas são: Hematologia – análise das células do sangue (hemácias, leucócitos, plaquetas e outros). Microbiologia – cultura de secreções para investigação de infecções. Bioquímica – colesterol, triglicerídeos, creatinina e outras funções do metabolismo. Hormônios – análise de glândulas, funções reprodutiva e tireoidiana, através da dosagem de PSA, TSH e outros. Imunologia – relacionados ao sistema de defesa e sorologia para rubéola, sarampo, dengue, HIV e outras. Uroanálises – análise da urina para investigação de inúmeras doenças. Parasitologia – pesquisa de sangue oculto e análise da presença de vermes e parasitas nas fezes.

Quais são os exames laboratoriais básicos de sangue?

Os exames básicos de sangue mais comumente solicitados são:

1. Hemograma Este é, entre todos, o exame de sangue mais solicitado e realizado. Mede o número de células no sangue, incluindo glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Também permite conhecer eventuais alterações morfológicas dessas células. Este exame é usado para determinar o estado geral de saúde, rastrear transtornos e avaliar o estado nutricional. Pode ajudar a avaliar sintomas como fraqueza, fadiga e manchas negras na pele e pode ajudar a diagnosticar condições como anemia, leucemia, malária e infecções.

2. Colesterol Sempre que um teste de colesterol é feito, há muitos fatores a considerar para uma interpretação individualizada. Estes fatores incluem sexo, idade, histórico de tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e histórico de saúde da família. A medida do colesterol total reflete a soma de todas as partes do perfil lipídico. Nem toda fração do colesterol é ruim. O HDL representa o “bom” colesterol e, assim, quanto maior a taxa sanguínea desse colesterol, melhor. Ele é produzido pelo corpo e não é afetado pela dieta. O LDL reflete os níveis do colesterol “ruim”, embora, em geral, para qualquer LDL abaixo de 190, nenhum medicamento é necessário, a menos que a pessoa tenha outros fatores de risco cardiovascular.

3. Triglicerídeos Os triglicerídeos são um componente do colesterol envolvido no armazenamento de açúcar e gordura no fígado. Os triglicerídeos altos contribuem para um aumento do risco de ataque cardíaco, derrame cerebral e outros problemas de saúde. Os níveis sanguíneos de triglicerídeos sofrem uma grande influência da dieta, exercício e genética.

4. Glicemia de jejum A glicemia de jejum é importante para o diagnóstico ou controle do tratamento do diabetes mellitus. Ela deve ser medida após um jejum mínimo de 8 horas. Valores menores que 100 mg/dl são normais. Valores entre 100 e 125 mg/dl são considerados indicadores de pré-diabetes. Valores acima de 126 mg/dl são compatíveis com diabetes. Há outras medidas, mais sofisticadas e mais precisas, que complementam a avaliação e o estudo do comportamento da glicose sanguínea, tais como curva glicêmica, glicemia pós-prandial e hemoglobina glicosilada.

5. Ureia e creatinina A análise da ureia e da creatinina, quase sempre medidas juntas, avalia a função dos rins. Os valores obtidos são usados para cálculos do volume de sangue filtrado pelos rins a cada minuto ou “taxa de filtração glomerular”. Os valores aumentados de ureia e creatinina indicam diminuição da filtração pelo rim e, se menores que 60 ml/minuto, indicam insuficiência renal.

6. Ácido úrico O ácido úrico é um produto da degradação metabólica da purina e é um componente normal da urina. Concentrações sanguíneas elevadas de ácido úrico podem levar à gota e estão associadas a outras condições médicas, incluindo diabetes e formação de cálculos renais de urato de amônio e ácido. A faixa de concentração normal de ácido úrico no sangue humano é de 25 a 80 mg/L para homens e de 15 a 60 mg/L para mulheres. Em humanos, cerca de 70% da eliminação diária de ácido úrico ocorre pelos rins e, em 5 a 25% dos seres humanos, a excreção renal prejudicada leva à hiperuricemia.

7. TGO e TGP A TGO (transaminase glutâmico oxalacético) e a TGP (transaminase glutâmico pirúvica), chamadas também simplesmente de transaminases, são exames utilizados para avaliar as funções do fígado. A gama normal de valores para a TGO é de 5 a 40 unidades por litro de soro e para a TGP é de 7 a 56 unidades por litro de soro. Valores elevados indicam lesão das células hepáticas e traduzem algum tipo de hepatite, seja medicamentosa, isquêmica ou viral.

8. Eletrólitos Os eletrólitos como o sódio, cálcio, potássio e fósforo são essenciais à vida em taxas normais. Valores elevados ou diminuídos devem ser investigados e tratados, pois podem trazer risco de morte se estiverem muito alterados. As alterações dos eletrólitos do sangue podem resultar em diarreia, vômitos, desidratação e insuficiência renal.

9. TSH e T4 O TSH (Thyroid Stimulating Hormone) e o T4 (hormônio tiroxina), também usualmente medidos ao mesmo tempo, são análises solicitadas para avaliar o funcionamento da tireoide, um pequeno órgão que se encontra na região anterior do pescoço e controla o metabolismo. É através desses dois exames que o hipertireoidismo e o hipotireodismo são diagnosticados e controlados. Os valores normais de TSH variam de 0,4 a 4,5 mU/L (miliunidades por litro) e do T4 livre de 0,7 a 1,8 ng/dl (nanogramas por decilitro).

10. PSA (Prostatic Specific Antigen) O PSA é uma proteína que costuma estar elevada nos casos de câncer da próstata ou prostatites. O aumento do tamanho da próstata provocada pela idade, chamada de hiperplasia benigna da próstata, também pode elevar o PSA, mas não nos níveis da neoplasia. Geralmente quando o câncer de próstata está presente, o nível do PSA está acima de 4 ng/ml. Entretanto, um nível mais alto pode não indicar câncer, da mesma forma que um valor abaixo do valor normal não significa que o câncer não exista.   

TODOS NOSSOS EXAMES LABORATORIAIS SÃO ENVIADOS DIARIAMENTE PARA O LABORATÓRIO DE APOIO ÁLVARO :  UM DOS MAIORES LABORATÓRIOS DO BRASIL COM TODOS OS CERTIFICADOS DE EXCELÊNCIA E QUALIDADE !!!

CLICK NA IMAGEM !!!